sexta-feira, 30 de outubro de 2015

JUNG VIU & DESCREVEU A TERRA AZUL, ANTES DOS ASTRONAUTAS! (C.G. Jung).

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“Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito ao longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes. Justamente sob os meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata através da maravilhosa luz azul”... (Carl Jung) - ['Memórias', pg. 253. Publicado em 1961].

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(*) Acorde! 'Caminhante das Estrelas'. "Antes de reencarnar na Terra, você fez um plano do que pretendia alcançar. Dentro desse plano, fez contratos com todas as pessoas de sua vida: um contrato com seus pais, irmãos, irmãs, parentes e amigos. Eles o ajudam a passar por tudo aquilo que você planejou realizar nesta vida". (Dolores Cannon. Hipnoterapeuta)... Essas palavras reafirmam o que já temos dito: antes de nascer escolhemos as lições de vida e relacionamentos com aqueles interligados a nós por laços kármicos. Ninguém nasce num certo dia, circunstância ou família ao Acaso. Tudo é parte do aprendizado constelado pelo nosso ser interior imortal ('Self'). E assim como o mapa astral indica influências planetárias do dia e hora em que você nasceu, as características do Anjo do Guarda que o acompanha desde o nascimento numa veste 'feminina' ou 'masculina', também revelam potencialidades, profissões e a personalidade que escolheu vivenciar. Por isso, cada existência é uma oportunidade de expansão da sua Consciência Divina... (Campos de Raphael).


Escolha abaixo uma música que aquiete a mente e 'fale' ao seu coração...
E a ouça durante sua leitura: 

  
Jung Viu & Descreveu a Terra Azul, Antes dos Astronautas - ('Memórias, Sonhos, Reflexões' - C.G. Jung).
“Cada pessoa tem uma função, um propósito específico, ou representa uma peça no mosaico global da vida... Um dos objetivos da alma é aprender a identificar e a compreender o indescritível fluxo de facilidade versus dificuldade presente no Universo, para que vocês possam saber quando estão em sintonia com esse fluxo ou contra ele... Saber discernir se uma dificuldade é um sinal de que vocês estão indo na direção errada ou uma oportunidade de crescimento, é uma importantíssima capacidade espiritual”...  (Anjo Ariel à Linda Sue - 'Entrevista com um Anjo'. Pensamento).

No início de 1944 fraturei um pé e logo depois tive um enfarte cardíaco. Durante a inconsciência tive delírios e visões que provavelmente começaram quando, em perigo de morte, administraram-me oxigênio e cânfora. As imagens eram tão violentas que eu próprio concluí que estava prestes a morrer”.

Disse-me minha enfermeira mais tarde: 'O senhor estava como que envolvido por um halo luminoso'. É um fenômeno que ela observara às vezes nos agonizantes. Eu tinha atingido o limite extremo e não sei se era sonho ou êxtase. Seja o que for, aconteceram coisas muito estranhas...

Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito ao longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes. Justamente sob os meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata através da maravilhosa luz azul.

Em certas regiões, a esfera terrestre parecia colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à esquerda, uma larga extensão - o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era como se ali a prata tivesse tomado uma tonalidade alaranjada.

Adiante o Mar Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas cercados de brumas e nuvens. Não olhava 'à direita'. Sabia que estava prestes a deixar a Terra”...
Mais tarde informei-me de que distância dever-se-ía estar da Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O espetáculo da Terra visto dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”...

Após um momento de contemplação eu me voltei. Postara-me, por assim dizer, dando as costas ao Oceano Índico com o rosto voltado para o norte. Parecia-me agora virar em direção ao sul. Algo de novo surgiu no meu campo visual. A uma pequena distância percebi no espaço um enorme bloco de pedra, escuro como um meteorito, quase do tamanho de minha casa, talvez um pouco maior. A pedra flutuava no espaço e eu também...

Vi pedras semelhantes nas costas do Golfo de Bengala. São blocos de granito marrom escuro, nos quais às vezes se escavavam templos. Minha pedra era também um desses escuros e gigantescos blocos.

Uma entrada dava acesso a um pequeno vestíbulo; à direita, sobre um banco de pedra estava sentado na posição de lótus, completamente distentido e repousado, um hindu de pele bronzeada vestido de branco. Esperava-me sem dizer uma palavra. Dois degraus conduziam a esse vestíbulo: no interior, à esquerda, abria-se o portal do templo.

Vários nichos de óleo de côco em que ardiam mechas cercavam a porta de uma coroa de pequena chamas claras. Isso eu realmente vira em Kandy na ilha de Ceilão [hoje Sri Lanka], quando visitava o templo do Dente Sagrado; inúmeras fileiras de lâmpadas a óleo cercavam a entrada dele”...
Quando me aproximei dos degraus pelos quais se chegava ao rochedo, ocorreu-me algo estranho: tudo o que tinha sido até então se afastava de mim. Tudo o que eu acreditava, desejava ou pensava, toda a fantasmagoria da existência terrestre se desligava de mim ou me era arrancada - processo extremamente doloroso”...

Entretanto, alguma coisa subsistia, porque me parecia então ter ao meu lado tudo o que vivera ou fizera, tudo o que se tinha desenrolado a minha volta. Poderia da mesma maneira dizer: estava perto de mim, e eu estava lá; tudo isso, de certa forma, me compunha. Eu era feito de minha história e tinha a certeza de que era bem eu.'Eu sou o feixe daquilo que se cumpriu e daquilo que foi'”.

Esta experiência me deu a impressão de uma extrema pobreza, mas ao mesmo tempo de extrema satisfação. Não tinha mais nada a querer nem a desejar; poder-se-ia dizer que eu era o objetivo; era aquilo que eu tinha vivido. No princípio, dominava o sentimento de aniquilamento, de ser roubado ou despojado; depois isso também desapareceu.

Tudo parecia ter passado; o que restava era um fato consumado sem nenhuma referência ao que tinha sido antes. Nenhum pesar de que alguma coisa se perdesse ou fosse arrebatada. Ao contrário: eu tinha tudo o que era e tinha apenas isso...

Tive ainda uma outra preocupação: enquanto me aproximava do templo, estava certo de chegar a um lugar iluminado e de aí encontrar o grupo de seres humanos aos quais na realidade pertenço. Então compreenderia - isso também era para mim uma certeza - em que relação histórica me alinhava, eu ou a minha vida. Saberia o que houvera antes de mim, porque me tornara o que sou e para o que minha vida tenderia”...
Minha vida vivida me apareceu frequentemente como uma história sem começo nem fim. Tinha o sentimento de ser uma perícope histórica, um fragmento ao qual faltasse o  [fragmento] que o precede e o que se segue”...

Minha vida parecia ter sido cortada por uma tesoura numa longa corrente, na qual muitas perguntas tinham ficado sem resposta. Por que aconteceu isso? Por que trouxera comigo tais condições prévias? O que fizera dela? O que dela resultaria?

Eu tinha certeza de que receberia uma resposta a todas essas perguntas, assim que penetrasse no templo de pedra. Aí compreenderia porque tudo fôra assim e não de outra maneira. Eu me aproximaria de pessoas que saberiam responder à minha pergunta sobre o antes e o depois.

Enquanto pensava nessas coisas, um fato atraiu minha atenção: de baixo da Europa ergueu-se uma imagem; era meu médico, ou melhor sua imagem, circundada por uma corrente de ouro ou por uma coroa de louros dourada. Pensei imediatamente:

“Ora veja! é o médico que me assistiu! Mas agora aparece na sua forma primeira, como um Basileus de Cos(*). Durante sua vida fôra um avatar desse Basileus, a encarnação temporal da forma primeira, que existe desde sempre. Ei-o agora em sua forma original”...
(*) Basileus-Rei. Cos era um lugar famoso na Antiguidade, por causa do templo de Esculápio. Lá nasceu Hipócrates, (séc. V a. C.).
“Sem dúvida eu também estava na minha forma primeira. Não cheguei a percebê-lo, somente imagino que deva ter sido assim. Quando ele chegou diante de mim, pairando como uma imagem nascida das profundezas, produziu-se entre nós uma silenciosa transmissão de pensamentos.

Realmente meu médico fôra delegado pela Terra para trazer-me uma mensagem: protestavam contra minha partida. Não tinha o direito de deixar a Terra e devia retornar. No momento em que percebi essa mensagem a visão desapareceu.

Decepcionei-me profundamente; tudo parecia ter sido em vão. O doloroso processo de 'desfolhamento' tinha sido inútil; não me fôra permitido entrar no templo, nem encontrar os homens entre os quais tinha o meu 
lugar”...
Na realidade passaram-se ainda três semanas antes que me decidisse a viver; não podia alimentar-me, tinha aversão pelos alimentos. O espetáculo da cidade e das montanhas que via do meu leito de enfermo parecia uma cortina pintada com furos negros ou uma folha de jornal rasgada com fotografias que nada me diziam. Decepcionado, pensava: Agora preciso voltar para dentro das caixinhas!”...

Parecia, efetivamente que atrás do horizonte cósmico haviam construído artificialmente um mundo de três dimensões no qual cada ser humano ocupava uma caixinha. E de agora em diante deveria de novo convencer-me que viver nesse mundo tinha algum valor! 
    
A vida e o mundo inteiro se me afiguravam uma prisão e era imensamente irritante pensar que encontraria tudo na mesma ordem. Apenas experimentara a alegria de ser despojado de tudo e eis que de novo me sentia - como todos os outros homens - preso por fios dentro de uma caixinha. Quando estava no espaço não tinha peso e nada podia me atrair. E agora tudo terminado!

Sentia resistência contra meu médico porque ele me reconduzira à vida. Por outro lado, inquietava-me por ele: Por Deus, ele está ameaçado! Não me apareceu sob a forma primeira? Quando alguém chega a essa forma é que está para morrer e desde então pertence à sociedade de seus verdadeiros semelhantes”...
Repentinamente tive o terrível pensamento de que ele deveria morrer - no meu lugar! Procurei fazê-lo entender da melhor maneira, mas não me compreendeu. Então me aborreci. Por que finge ignorar que é um Basileus de Cos e já reencontrou a sua forma primeira? Quer me fazer acreditar que não sabe?”... Isso me irritava.

Minha mulher reprovou a falta de amabilidade que eu demonstrava em relação a ele. Ela tinha razão, mas ele me contrariava, recusando-se a falar de tudo o que vivêramos em minha visão...  

“Deus meu, é preciso que ele preste atenção! Não pode ficar tão despreocupado assim. Gostaria de falar-lhe a fim de que tomasse cuidado consigoEra minha firme convicção de que ele estava em perigo porque eu o vira em sua forma original.

E com efeito, fui seu último paciente. Em 4 de abril de 1944 - sei ainda exatamente a data - fui autorizado pela primeira vez a sentar-me à beira da cama e neste mesmo dia ele se deitou para não mais levantar. Soube que tivera um acesso de febre. Pouco depois morreu de septicemia. Era um bom médico; tinha algo de gênio, senão não teria aparecido sob os traços do príncipe de Cos”... [Cf. 'Memórias, Sonhos, Reflexões', p. 253/56. C.G. Jung. Editora Nova Fronteira. 1963. Título original: 'Memories, Dreams, Reflections'. 1961]. (*).
(*) 'Memórias, Sonhos, Reflexões'. C.G. Jung: Preservei este material durante toda a minha vida sem jamais querer revelá-lo ao público; sinto-me ainda mais vulnerável em relação a ele do que aos outros livros. Não sei se estarei suficientemente longe deste mundo para que as flechas não me atinjam e se poderei suportar as reações negativas a sua eventual publicação...

“Já sofri demasiadamente a incompreensão e o isolamento a que se é relegado quando se tenta dizer aquilo que os homens não compreendem. Se meu livro sobre Jó deu margem a tantos equívocos, minhas 'Memórias' provavelmente despertarão uma incompreensão ainda maior. Elas representam o testemunho da minha vida elaborada segundo meus conhecimentos científicos... 

“A leitura deste livro será, portanto, difícil para aqueles que não conhecem meus pensamentos ou não os compreendem. De certa maneira, minha vida é a quintaessência do que escrevi e não inversamente. O que sou e o que escrevo são uma só coisa. Todas as minhas ideias e todos os meus esforços, eis o que sou. Assim, a 'autobiografia' representa apenas o pequeno ponto que se põe sobre o i...

“Quando me interrogo acerca do valor da minha vida, só posso medir-me em relação às ideias dos séculos passados e me é forçoso confessar: sim, minha vida tem um sentido. Dimensionada nos dias atuais ela nada significa... (p.16).
“O destino quer - como sempre quis - que na minha vida todo o exterior seja acidental e que só o interior represente algo de substancial e determinante. É assim que todas as lembranças de acontecimentos exteriores empalideceram; mas talvez nunca tenham representado algo de essencial, ou apenas o foram na medida em que coincidiam com as fases do meu desenvolvimento interior”... (p.13).

Acho que todos os meus pensamentos giram em torno de Deus como os planetas em torno do Sol, e são da mesma forma irresistivelmente atraídos por ele. Eu me sentiria como o maior pecador querer opor uma resistência a esta força”... escreveu Jung em 1952 a um jovem sacerdote. (p.15). [Cf. Extratos da obra e páginas citadas].
E para ampliar a consciência:
1º. 'Conhece-te a Ti Mesmo e Escolha a Paz!' - (Gangaji).
[Repassado por http://anjosensinosluz..blogspot.com/]


 Dicas de Raphael & 'Anjos de Cura':
  
'Bicos de papagaio', dores de coluna, articulações, pedras nos rins? Podem provir da carência de magnésio no seu organismo! Veja o segredo médico revelado por este experiente Clínico, Dr. Luiz Moura:

  Que o Senhor da Vida e seus Anjos:
"Sejam lâmpadas para os pés à iluminar vosso Caminho!"

Click nos Anjinhos, e conheça:
 Click nos Anjinhos & Veja também;
 "A Divindade em mim, saúda a Divindade dentro de você!"
Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).
[Editado em 30 de Outubro de 2015. Rio das Ostras/R.J.  ].

"Trata-se, no entanto, de uma questão de ponto de vista, pois, num outro extremo, existem pessoas que nunca desistem diante da luta e da dificuldade - aquelas cujo ego quer impor sua vontade sobre o fluxo ou a dinâmica da vida. Esse é o ego que nada contra a corrente, a despeito de todos os avisos, fadiga ou das dificuldades, até que suas forças se esgotem e ele não consiga mais nadar. Esse tipo de atitude não proporciona o desenvolvimento espiritual de que estamos falando...

"Um dos objetivos da alma é aprender a identificar e a compreender o fluxo indescritível de facilidade versus dificuldade presente no universo, para que assim vocês possam saber se estão em sintonia com esse fluxo ou contra ele. Saber discernir se uma dificuldade é uma oportunidade de crescimento ou se é um sinal de que vocês estão indo na direção errada, é uma importantíssima capacidade espiritual.

"Essa é uma coisa que toda alma precisa aprender a discernir, e é a chave para todo crescimento espiritual significativo, ou longo da vida humana. Não se trata de algo que tenha uma fórmula ou uma resposta pronta, pois, se tivesse, ela de pouco adiantaria para o desenvolvimento da alma"... [Extraído de 'Entrevista com um Anjo', p. 232/35. Stevan J. Thayer - Linda Sue Nathanson. Pensamento. Título original: 'Interview with an Angel'. 1997].

E para ampliar a consciência:
1º. 'Conhece-te a Ti Mesmo e Escolha a Paz!' - (Gangaji).
[Repassado por http://anjosensinosluz..blogspot.com/]


 Dicas de Raphael & 'Anjos de Cura':
  
'Bicos de papagaio', dores de coluna, articulações, pedras nos rins? Podem provir da carência de magnésio no seu organismo! Veja o segredo médico revelado por este experiente Clínico, Dr. Luiz Moura:

  Que o Senhor da Vida e seus Anjos:
"Sejam lâmpadas para os pés à iluminar vosso Caminho!"

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 "A Divindade em mim, saúda a Divindade dentro de você!"
Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).
[Repassado e reeditado em 30 de Outubro de 2015. Rio das Ostras/R.J.  ].

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